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Conheça os principais tipos de disjuntores e quais utilizar na sua casa

Entenda como funciona o mecanismo dos disjuntores elétricos, quais os diferentes tipos e mecanismos de disparo

  É muito importante entender as diferenças e funcionalidades dos itens relacionados à construção, para garantir a segurança e qualidade dos produtos que você escolher. Um dos elementos essenciais para manter a rede elétrica da casa segura é o disjuntor, além de outros dispositivos de proteção. Seu mecanismo serve para interromper o circuito, caso ele identifique uma corrente elétrica maior do que ele consegue suportar. Os disjuntores podem ser monopolares, bipolares e tripolares. Além disso, os mecanismos de disparo podem ser térmicos, magnéticos ou termomagnéticos. Continue lendo para entender tudo sobre disjuntores e viver a sua casa com segurança!  

Confira no site da Telhanorte: Disjuntores e Fusíveis

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Disjuntor monopolar 80A curva C Steck (Foto: Acervo / Telhanorte)
 

Disjuntores monopolares, bipolares e tripolares

Um primeiro ponto é saber se o disjuntor é monopolar, bipolar ou tripolar. Assim como o nome sugere, cada tipo determina quantos polos cada um possui, sendo indicados, respectivamente, para instalações com uma, duas ou três fases. O disjuntor monopolar, por exemplo, pode ser instalado em circuitos de iluminação ou tomadas em sistemas monofásicos. Já o o disjuntor bipolar é indicado para circuitos bifásicos, como os que possuem chuveiros, torneiras elétricas ou equipamentos de maior potência. O disjuntor tripolar pode, por exemplo, ser instalado em circuitos com motores elétricos trifásicos.  
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Disjuntor bipolar 100A curva C Steck (Foto: Acervo / Telhanorte)
 

Disjuntores com curvas  B, C ou D

Os disjuntores também podem ser de Curva B, C e D. Isso define o uso que será feito de cada um e as cargas elétricas em que estarão ligados. Em um disjuntor de curva B, a corrente necessária para que o circuito opere normalmente deve ser de 3 a 5 vezes maior que sua corrente nominal. Assim, um disjuntor de curva B de 10a, por exemplo, deve operar quando a corrente atingir entre 30 a 50 amperes. O disjuntor de curva C opera quando a corrente elétrica é de 5 a 10 vezes maior que a sua nominal – logo, um disjuntor de curva C de 10a funciona com uma corrente de 50 a 100 amperes. Já o disjuntor de curva D opera normalmente com uma corrente 10 a 20 vezes maior que sua corrente nominal – um disjuntor desta curva de 10a operará com um circuito de 100 a 200 amperes.  
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Disjuntor tripolar 63A curva C Steck (Foto: Acervo / Telhanorte)
 

Disjuntores térmicos, magnéticos e termomagnéticos

Por fim, temos as diferentes formas de disparo que um disjuntor pode ter para proteger o circuito elétrico. Nos disjuntores com disparador térmico, quando a estrutura interna aquece muito, uma lâmina bimetálica se encurva, por conta do efeito térmico, desativando o circuito. Já nos disjuntores magnéticos, quando uma grande corrente elétrica percorre a bobina interna, o campo magnético atrai um pistão metálico para dentro de si, desarmando o disjuntor. Por fim, no disjuntor termomagnético, as duas estruturas de desarmamento estão presentes: a térmica e a magnética. Assim, ele acaba sendo o mais completo e seguro para muitas das instalações. Confira abaixo alguns detalhes da estrutura interna dos disjuntores térmicos, magnéticos e termomagnéticos.    

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Por Vinicius Marques

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